domingo, 26 de janeiro de 2014

Crescer é seu Destino

A Graça Capacitadora

“Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.” Lucas 2:52

  Todo organismo vivo cresce naturalmente. Ele tem o que os cientistas chamam de  potencial natural, ou seja, a capacidade inerente de um organismo se multiplicar e se reproduzir por si mesmo. Sendo assim, a saúde espiritual, emocional e física se expressa no crescimento, na mudança. Por outro lado, a doença é marcada pela paralisação.

  Em todo o tempo a bíblia nos desafia ao crescimento e nos mostra o caminho. Jesus cresceu continuamente diante de Deus e dos homens.

  O que significa crescer espiritualmente? Com certeza existem várias respostas para essa pergunta. Queremos porém enfatizar um ponto importante: Crescer espiritualmente implica em aprender a confiar em Deus.

  Em primeiro lugar confiar na graça redentora e aprender a viver a graça capacitadora. Graça redentora é a obra completa de Jesus na cruz para nos conectar ao Pai. Paulo nos ensina em I Coríntios 2:2 “Decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo e este crucificado.” Precisamos aprender a viver conscientes da graça todos os dias. É ela que nos dá acesso a presença de Deus.

  A maioria dos cristãos fica apenas com entendimento da graça redentora mas, a graça também é o poder de Deus que nos capacita a executar a missão para a qual fomos chamados. Graça é o poder de Deus. “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” II Coríntios 12:9

  A graça é a unção capacitadora de Deus na nossa vida e que nos dá habilidade para conseguir aquilo que não conseguimos com a nossa própria força.

Aprenda mais sobre a graça e continue sua caminhada porque crescer é seu destino.



  Por Bispa Ana Maria Almeida

quarta-feira, 30 de outubro de 2013


O Ponto de Vista Correto
"Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo", 2 Co 2,14.

A perspectiva e o ponto de vista de cada obreiro de Deus, não poderá ser mais e apenas um dos mais elevados que lhe seja possível atingir; precisa ser mesmo o mais elevado. Tenha o cuidado de se poder empenhar, todos os dias, para conservar o ponto de vista de Deus firmado ainda em si mesmo e não pense em termos finitos quando pensa neles. Nenhum poder exterior deve poder inverter ou mesmo influenciar o ponto de vista que Deus lhe deu a ver.
O ponto de vista que deve ser permanentemente mantido é o de estarmos aqui com um propósito específico apenas — sermos cativos e fazermos parte do séquito e dos triunfos de Cristo. Não somos "obra" de um salão de exposição de Deus; estamos aqui tão-somente para exibir uma vida completamente cativa a Jesus Cristo, 2Co 10,5, inteiramente real. Como são mesquinhos os outros pontos de vista como: "Acho-me aqui sozinho a batalhar por Jesus"; "Tenho que sustentar a causa de Cristo e defender esta "fortaleza" que ele me deixou". No entanto, Paulo afirma mais ou menos isto: "Estou como um conquistador, não importando quais as dificuldades que exis­tam em mim ou ao meu redor; serei sempre levado em triunfo no final". Será que essa concepção está sendo desenvolvida de maneira prática em nossas vidas diárias ainda hoje? O gozo secreto de Paulo era que Deus o chamara — a ele, um rebelde contra Jesus Cristo, um homem com as mãos todas sujas de sangue — e fez dele um cativo que para nada mais serviria enquanto estivesse aqui na terra. A alegria de Paulo era ser um cativo do Senhor; ele não tinha nenhum outro interesse, nem no céu nem na terra. É vergonhoso para qualquer cristão evangélico falar no obter vitórias ainda. O Vencedor deve ter-nos conquistado tão completamente que a vitória é sempre dele e nós “mais que vencedores através dele”, Rm 8,37.
"Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo", 2Co 2,15. Achamo-nos envolvidos na própria fragrância de Jesus e onde quer que formos, sempre nos tornaremos num agradável cheiro e seremos um maravilhoso refrigério para o próprio Senhor Jesus, nosso Deus.

OSWALD CHAMBERS - TUDO PARA ELE

sábado, 29 de dezembro de 2012

Como podemos adorar ao Senhor com mentiras? É triste mas o "momento de adoração" dos cultos hoje, tem condenando mais vidas, do que glorificado ao Senhor. Um povo que tem cantando mentiras, canções que não são realidades em suas vidas, mas, são bonitinhas!!!

"Cristãos não contam mentiras, eles apenas vão para a igreja e as cantam." - A. W. Tozer

"Por isso deixai a mentira, e falai a verdade..." - Efésios 4:25

"Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e COMETE A MENTIRA." - Apocalipse 22:15

"E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e MENTIRA; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro." - Apocalipse 21:27

"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e PAI DA MENTIRA." João 8:44

#Se cantamos mentiras, não é ao Deus vivo que estamos adorando!!

 Adoração não tem nada a ver com um momento do culto e sim com uma vida totalmente rendida ao Senhor!!!

#Não confunda adoração com cantoria, podemos adorar cantando, mas nem todos que cantam adoram!!!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Você é especial para Deus!!!

Observem bem o que a bíblia diz sobre o Homem (Raça-Humana).

"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..."(Gênesis 1:26a) E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.(Gênesis 1:27) E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente...(Gênesis 2:7)


Talvez nesse momento por causa de alguma tribulação que você esteja passando, você esteja se perguntando o por que disso tudo está acontecendo e perguntando pra si mesmo: 'Será que vale a pena mesmo eu viver? eu não consigo enxergar aquilo que meu coraçao tanto almeja, anseia...'

Deus é poderoso em tudo, bastou uma palavra e ele fez tudo: "haja luz...haja sol...haja mar...haja terra..." mas esperaí, ele não disse: HAJA HOMEM!! HAJA MULHER!!
Então pare, pense e pergunte pra si mesmo novamente: 'Por que Deus fez o homem, a mulher com suas proprias mãos? Por que ele me fez? por que eu existo e sofro tanto?'

Simples → DEUS É AMOR e ele te AMOU desde o princípio de tudo!!!
Deus disse: "Façamos o homem..." Isso quer dizer que Deus tinha uma companhia especial: JESUS!!!
Deus te ama em todo o tempo mesmo você se sentindo o(a) mais humilhado(a), o mais desprezado(a) de todas as pessoas, ele te ama e tem um plano, uma promessa e ela irá se cumprir em sua vida. Ele não vai te abandonar e nem desamparar você.
Se tivesse acontecido de existir somente você no mundo, ele teria enviado o filho dele Jesus para morrer em seu lugar do mesmo jeito por causa desse lindo amor.
Esse amor de Deus é gratuito, é incondicional! Está disponível a nós por meio desse sacrifício que Jesus fez quando morreu por nós na Cruz. Por isso se alegre, Você é especial para Deus!!!

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Adoração Verdadeira!


“E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.” Ne 8.5,6

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor.

BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS.

O ser humano adora a Deus desde o ínicio da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com Deus no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a Deus oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).
Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e Deus estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt 12; 16). O culto a Deus foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a Deus enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3—6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19).
A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a Deus nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a Deus noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10).

MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTÃ.

1) Dois princípio-chaves norteiam a adoração cristã.
(a) A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23), i.e., a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que Deus fez de si mesmo no Filho (ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e também como as manifestações do Espírito Santo (1Co 12.7-12).
(b) A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja (ver At 7.44). Os crentes atuais devem desejar, buscar e esperar, como norma para a igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT.

2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29). Uma vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1—10.18).
Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26). Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1).

3) Louvar a Deus é essencial à adoração cristã. O louvor era um elemento-chave na adoração de Israel a Deus (e.g., Sl 100.4; 106.1; 111.1; 113.1; 117), bem como na adoração cristã primitiva (At 2.46,47; 16.25; Rm 15.10,11; Hb 2.12).

4) Uma maneira autêntica de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais. O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g., 1Cr 16.23; Sl 95.1; 96.1,2; 98.1,5,6; 100.1,2). Na ocasião do nascimento de Jesus, a totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13,14), e a igreja do NT era um povo que cantava (1Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). Os cânticos dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou com o espírito (i.e., em línguas; ver 1Co 14.15). Em nenhuma circunstância os cânticos eram executados como passatempo.

5) Outro elemento importante na adoração é buscar a face de Deus em oração. Os santos do AT comunicavam-se constantemente com Deus através da oração (e.g. Gn 20.17; Nm 11.2; 1Sm 8.6; 2 Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17,18). Os apóstolos oravam constantemente depois de Jesus subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1Ts 5.17). Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos (At 4.24-30); outras vezes eram orações intercessórias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30-32; Ef 6.18). Em todo tempo a oração do crente deve ser acompanhada de ações de graças a Deus (Ef 5.20; Fp 4.6; Cl 3.15,17; 1Ts 5.17,18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma humano conhecido, ou em línguas (1Co 14.13-15).

6) A confissão de pecados era sabidamente parte importante da adoração no AT. Deus estabelecera o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão nacional de pecados (Lv 16). Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconheceu a importância da confissão (1Rs 8.30-36). Quando Esdras e Neemias verificaram até que ponto o povo de Deus se afastara da sua lei, dirigiram toda a nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9). Assim, também, na oração do Pai nosso, Jesus ensina os crentes a pedirem perdão dos pecados (Mt 6.12). Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1Jo 1.9).

7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel exposição. Nos tempos do AT, Deus ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de Deus (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).

8) Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10).
Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira adoração a Deus deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao Senhor os nossos dízimos e ofertas.

9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas manifestações. Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé, dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33). O princípio dominante para o exercício de qualquer dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26).

10) O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das ordenanças — o batismo e a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor (ou o “partir do pão”, ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do Pentecostes (At 2.46,47), e, posteriormente, pelo menos uma vez por semana (At 20.7,11). O batismo conforme a ordem de Cristo (Mt 28.19,20)
ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5).

AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES.

Quando os crentes verdadeiramente adoram a Deus, muitas bênçãos lhes estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete:
(1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20);
(2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14);
(3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11; ver o estudo A PAZ DE DEUS);
(4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11);
(5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15);
(6) que encherá de novo o seu povo com o Espírito Santo e com ousadia (At 4.31);
(7) que enviará manifestações do Espírito Santo entre o seu povo (1Co 12.7-13);
(8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13);
(9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu Espírito (Jo 17.17-19);
(10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4; 1Ts 5.11);
(11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por
meio do Espírito Santo (ver Jo 16.8 nota); e
(12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do Espírito Santo (1Co 14.22-25).

EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO.

O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que Deus aceite seu louvor e ouça suas orações.
(1) Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de Deus está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5).
(2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade. Deus recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de Deus como “nação pecadora... povo carregado da iniqüidade da semente de malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a Deus e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías: “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, Jesus conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que Deus não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5). O povo de Deus só pode ter certeza que Deus estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg 4.8).

sábado, 10 de dezembro de 2011

Adoração Viva!

Adoração Viva!

Jesus disse à mulher samaritana que Deus busca adoradores (João 4.22-24). Fomos criados para adorar. Diante de Deus, que nos salvou de nosso estado de condenação, que está sempre conosco, apesar de sua glória e majestade, não podemos senão adorar. Mas não O adoramos pelo que Ele fez e faz. Nós O adoramos pelo que Ele é.

Qual é o significado da adoração?
Em hebraico, significa ajoelhar-se, dobrar-se diante do Senhor.
Em grego, significa aproximar-se dele e beijar a Sua mão.
Em outras palavras, é entregar-nos e dar tudo a Ele.
Deus deseja que declaremos que Ele é Deus e que só Ele o é. Na oração que o Senhor nos ensinou, dizemos: “santificado seja o teu nome” (Mateus 6.9b), isto é, teu nome seja separado como especial, majestoso, incomparável, santo. Só o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo pode ser chamado de “Deus”. Hoje se tornou um nome comum e geral: deus. Mas um dia será específico e santo. Somente Jeová será assim chamado.

Satanás teme a adoração do Senhor, porque ele pretende ser adorado. Uma das revelações especiais ocorridas durante a tentação de Jesus no deserto, foi sobre a intenção de Satanás e a forte resposta de Jesus, citando Deuteronômio 6.13: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto” (Mateus 4.10).

Conhecer a Deus como Pai é estabelecer um relacionamento pessoal, mas conhecê-Lo como Deus é reconhecer Seu lugar exaltado, único em todo o universo.
Adorar é, pois, reconhecer que Ele é Deus, o único Deus, e que eu sou um homem apenas, criatura dEle. Quando O reconheço como o Pai sou salvo e erguido à Sua presença como filho. Quando O reconheço como Deus, caio humildemente aos Seus pés e O adoro. Como diz o salmista: “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade” (Salmo 29.2). Ler com atenção o salmo 5.7.

Na verdadeira adoração (“em espírito e em verdade”), nós ficamos na nossa posição e Deus na dEle. Nós temos limites, Deus não tem.

Mas aquele que não o conhece como Pai, não pode conhecê-Lo como Deus. Os adoradores O adoram “em espírito”, são salvos, seu espírito saiu das trevas. Mas também O adoram “em verdade”. Ficamos emocionados na adoração, mas isto não é o que Jesus diz ser “em verdade”. Mesmo se usamos bons pensamentos na adoração, ainda isto não é “em verdade”. Adorá-Lo “em verdade” significa conhecer os Seus caminhos e andar com Ele. Aí amamos os Seus caminhos e O amamos.
Que é adorar a Deus? É: “curvo-me diante de ti e amo os teus caminhos”. Exemplo extraordinário de adoração nos é dado por Jó. Quando vieram anunciar-lhe a morte dos seus filhos, disse Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21). A atitude de Jó aí descrita é: “Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou” (Jó 1.20).

A adoração e o louvor colocam-nos num nível alto, de triunfo. Quando oramos, ainda estamos em nosso ambiente; quando adoramos, somos erguidos acima de nosso ambiente, com suas dificuldades e limitações. Na adoração, Deus nos ergue acima dos limites, acima da vergonha, acima das frustrações e sofrimentos. O que a oração não puder fazer, a adoração e o louvor o farão. Ore, quando e quanto puder, mas louve e adore, quando não puder orar.

Devemos atentar cuidadosamente para o fato de que na adoração, na contemplação do Senhor é que está o segredo de nossa transformação à sua imagem: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Coríntios 3.18).

A adoração, além de ser o que Deus busca, que recurso maravilhoso é para a vida cristã! Aleluia!